Observatório de Censura à Arte divulga relatório inicial

Nesta terça-feira (10), dia em que o Nonada faz completa 9 anos, lançamos o Observatório de Censura à Arte, iniciativa jornalística que pretende mapear casos ocorridos no Brasil desde o episódio do Queermuseu, escolhido pelo projeto como marco pela repercussão emblemática. O lançamento também marca dois anos do cancelamento da mostra, que ocorreu em 10 de setembro de 2017.

Ao todo, 29 casos foram coletados inicialmente no relato, que será alimentado caso novos episódios ocorram. Para a coleta, foram usados critérios do Observatório de Comunicação, Liberdade de Expressão e Censura da USP, que define a censura como “um ato que visa alterar, modificar, silenciar, interditar manifestações de produção simbólica – livros, revistas, charges, encenações teatrais, músicas, danças, pintura, desenho, notícias, conteúdos digitais, games.” 

A iniciativa é uma realização do veículo de jornalismo cultural Nonada – Jornalismo Travessia, em parceria com a Riobaldo Conteúdo Cultural na execução e tem apoio do Instituto Goethe.  O relatório tem como fontes notícias locais ou nacionais, além de relatos enviados à redação do Nonada.

Os 29 episódios, com ocorrências em todas as regiões do país, tiveram sua veracidade checada antes da publicação. São Paulo e Rio Grande do Sul foram os estados com maior número de casos de censura, com 5 casos em cada estado, seguidos por Rio de Janeiro e Minas Gerais, com 3 casos. Entre as justificativas dos censores para a retirada ou cancelamento das obras e eventos, destacam-se a presença de nudez e críticas ao governo Federal.

O Observatório segue recebendo relatos pelo e-mail nonada@nonada.com.br

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