Rodrigo Maroni: “O papel do Estado deve ser de fomentar a cultura sempre”

Foto: André Lisboa/Agência ALRS

O Nonada – Jornalismo Travessia realiza uma série de entrevistas com os candidatos e candidatas à prefeitura de Porto Alegre. As perguntas têm como foco o setor cultural e os direitos humanos. Nesta entrevista, quem responde é o candidato Rodrigo Maroni (PROS).

Nonada – Para o senhor, o que é cultura e qual o papel do Estado no fomento do setor?

Rodrigo Maroni – Cultura é fundamental. E o papel do Estado deve ser de fomentar sempre. 

Nonada – Quem vai ser o secretário ou secretária da pasta caso seja eleito?

Rodrigo Maroni – Não temos nem conversas para indicações. Isso quem faz é a política tradicional, negociar antes de ganhar. 

Nonada – Quais serão as prioridades da pasta na sua gestão? Que política deve adotar em relação aos equipamentos culturais do município? 

Rodrigo Maroni – Quero escutar o pessoal da cultura para construirmos.

Nonada – O Fumproarte, de acordo com a Lei 7.328, deveria receber anualmente o mesmo valor destinado ao Funcultura. O senhor reativará os repasses ao fundo? E quanto a realizações de editais para os artistas?

Rodrigo Maroni – Sou favorável a todos repasses possíveis à cultura. Defendo editais para artistas. Construído junto com o setor da cultura. 

Nonada – Quais políticas o senhor pretende adotar com relação aos direitos das mulheres e do público LGBT?

Rodrigo Maroni – Defendo todas políticas possíveis para mulheres, Lgbt assim como para toda população. 

Nonada – A cultura negra sempre foi muito forte em Porto Alegre, embora com pouco incentivo, inclusive com a falta de reconhecimento oficial dos quilombos urbanos, por exemplo. Como o senhor vê a cultura afro-gaúcha em Porto Alegre e o que pretende fazer para fomentá-la?

Rodrigo Maroni – Defendo a diversidade e o respeito à cultura negra.

Nonada – Apesar de existirem 23 milhões de pessoas com deficiência no Brasil, as políticas públicas de acessibilidade cultural ainda engatinham. O senhor pretende incluir o direito das pessoas com deficiência de terem acesso à arte na sua gestão? De que forma?

Rodrigo Maroni – Defendo o direito das pessoas com deficiência à cultura. Ouvindo elas para construirmos alternativas.

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