por Priscila Pasko Foto: ABCárdenas/divulgação Os mais triviais argumentos não escapam da narração envolvente de Teresa Cárdenas. Seja durante uma conversa, seja em sua escrita, antes de qualquer conclusão hipoteticamente óbvia, a escritora cubana conduz o outro, não por caminhos inusitados, mas autênticos. A sua linha de raciocínio nasce das memórias, cresce pelas observações e se

A revolta está escrita. Em definitivo. Com esse registro radical, ideológico, magistral, trágico, até certo ponto escatológico, absolutamente político e bastante pungente o escritor cubano Pedro Juan Gutiérrez criou uma obra-prima ao publicar, em 1998, Trilogia suja de Havana. O livro, uma reunião de escritos entre o conto, a crônica e o relato memorial, passou