Da quebrada à orquestra: a história do músico que ganhou o “Oscar” dos trompistas

Ivan Júnior*

Fotos: Leandro Rodrigues/divulgação

Primeira trompa da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) desde 2004, ele conquistou o prêmio Punto da International Horn Society em 2021. Equivalente ao Oscar dos trompistas, Israel Oliveira venceu a honraria ao lado do alemão Christoph Eß. Aos 49 anos, Oliveira é apenas o segundo sul-americano a alcançar a honraria que homenageia Giovanni Punto – relevante trompista tcheco. O primeiro a receber foi o brasileiro Marcus Bonna, no ano de 2007. Recebem o prêmio trompistas com trabalhos relevantes para a comunidade mundial. 

A relação de Oliveira com a trompa tem influência direta de seu primo, Eraldo Alves. Para o músico, Alves é uma referência no ensino do instrumento na Zona Leste da cidade de São Paulo, especialmente aqueles iniciados no instrumento em igrejas evangélicas. Inclusive, falar do familiar, que faleceu dias antes de conceder entrevista ao Nonada Jornalismo, no dia 8 de novembro em um dos camarins da OSPA, emociona Oliveira. 

Na conversa, ele narra sua origem humilde no bairro Itaquera, na maior metrópole da América Latina, o desafio de retomar o desejo de ser músico aos 21 anos, o nascimento dos projetos que proporcionaram a conquista do principal prêmio da comunidade da trompa e como enxerga o seu papel no segmento de música clássica pensando na representatividade. 

Motivado pelos relatos de casos de depressão em jovens, em março de 2020, Israel criou o grupo Coronahorns para incentivar alunos e músicos isolados. Aos poucos, o conjunto recebeu novos participantes, com destaque para duas integrantes de países vizinhos do Brasil: uma boliviana e uma venezuelana. Elas sugeriram adicionar ao Coronahorns o grupo que participavam, chamado Rede Latinoamericana de Cordistas (trompa, em espanhol). Agregaram os membros desse coletivo e, assim, nasceu o Latinoamericahorns – primeiro conjunto pela trompa da América Latina.

Nonada – Neste ano, você recebeu o equivalente ao Oscar mundial dos trompistas, chamado de Prêmio Punto da International Horn Society. Qual o significado de receber a premiação?  

Israel Oliveira – O prêmio foi criado pela Organização Internacional de Trompistas, é a mais antiga e tem 53 anos de atividades ininterruptas. Criaram o prêmio Giovanni Punto, porque ele foi um grande trompista. Recebem os trompistas com trabalho relevante para a comunidade trompista mundial. A premiação foi dada somente duas vezes para representantes da América Latina. Já tivemos o Marcus Bonna. Dessa vez fui eu. Geralmente ganham representantes da Europa e dos Estados Unidos. 

A América Latina é mais conhecida pelos músicos do que pela compreensão de que eles fazem parte de um continente. Muitos europeus conhecem o Matias Piñera, primeira trompa da filarmônica de Munique, e sabem que ele é chileno. Porém, não entendem que no país dele não é uma tradição ser músico erudito. Não é no nosso continente. São algumas pessoas que têm o privilégio. 

O prêmio significa o reconhecimento pela ideia de juntar todos os trompistas, embora seja mais importante o reconhecimento de que no nosso continente tem uma comunidade de trompistas. Não é um papo político. É um reconhecimento ao nosso continente. Na Europa, o governo oferece 70% de oportunidades e os outros 30% quem oferece é o pai ou a mãe. Quando um engenheiro, médico, músico ou trompista da América Latina consegue ser reconhecido internacionalmente, precisa furar muitos bloqueios para chegar. 

Veio para mim, mas a relevância é para todo o continente. Quem recebeu foram as trompas, mas a cultura ganhou. Se não fosse a cultura desde o começo, não teria feito parte de um projeto social. É o significado também da resistência em querer ser músico, em ser trompista, mesmo que o mundo tenha falado para mim: “não pode, porque é negro e pobre”. Mesmo assim, a gente vai falando pode, pode e pode. Quero proporcionar que outras pessoas se sintam representadas e motivadas. 

Nonada – Como foi seu primeiro contato com a música erudita?

Israel Oliveira – Sempre pertenci à música erudita, porque vim de igreja evangélica, espaço em que toca música sacra. Lá, tem o coro das crianças, de 2 aos 5 e de 7 aos 10 anos, depois de 12 aos 15 e de 15 até os 21 anos. Por último, tem o formado pelos senhores. Assim, a minha formação e meu gosto pela música erudita são da igreja.

Quando falo que sou músico, muita gente quando me vê, pela cor da minha pele, pergunta se toco pagode ou samba. Antigamente falava: “cara preconceituoso”. Isso é uma cultura, temos que conviver com ela e estar em paz. Temos que entender que, para a pessoa, também vai ser uma experiência quando eu responder: “Sou músico da Ospa, sou primeira trompa”. Não tem porquê eu ficar mal, pois ela mesmo ficará mal, porque olhou para mim, nem perguntou que instrumento tocava e já definiu que era pagode.

“Veio para mim, mas a relevância é para todo o continente. Quem recebeu foram as trompas, mas a cultura ganhou”, afirma o paulistano.
(Foto: leandro Rodrigues/divulgação)

Nonada – A primeira trompa que teve contato era de seu primo, Eraldo Alves. Qual o tamanho da influência dele na decisão de ser trompista profissional? 

Israel Oliveira – Meu primo faleceu nesta semana. Tenho que organizar minha emoção para falar dele com muito respeito. Ele morreu com 52 anos de idade. Se algum regente de orquestra dissesse assim para ele: “tenho dois meninos que vão gostar de tocar trompa”. A pergunta dele era: “Em qual dia vocês têm ensaio? Quero conhecer eles”. Não era quanto irão pagar. E ele ia e treinava os meninos. Respondo que foi na igreja o primeiro contato com a música clássica, mas se olhar meus currículos antigos, está que aprendi música erudita na Escola Municipal de Música de São Paulo. 

Eu entendo que ele me influenciou a tocar trompa. Não somente a mim, ele influenciou toda a Zona Leste de São Paulo, que é quase uma Porto Alegre pelo tamanho. Não tem um trompista que não aprendeu direta ou indiretamente com ele. Por exemplo, ele me levou para um professor. Antes disso, me deu aula. Muitas vezes depois de ter o professor, ele dava aula ainda. A influência dele é importante tanto para mim como para centenas de trompistas da Zona Leste de São Paulo. Que bom ser influenciado por alguém assim. Me sinto privilegiado.

Nonada – O que motivou a retomar o sonho de ser trompista, após quatro anos na aeronáutica? 

Israel Oliveira – Quando saí da aeronáutica era soldado. Em 1992, teve concurso para sargento. Até passei, mas foi indeferido na época do Collor, quando foi confiscado o dinheiro da poupança e foram cancelados os concursos militares. Lembro que tinha uma turma grande de aviadores para se formar e todos foram mandados embora. Nesse período, estava quase saindo da aeronáutica e já desencanei total [da carreira militar]. Sempre fui um trompista preguiçoso, ainda que, dando aula, tenha percebido que era uma confusão mesmo sobre o que sou nesta bola chamada Terra. O que me fez retomar a trompa foi a falta de opção. Tinha 21 anos de idade, não tinha nenhuma profissão e a minha confusão era sobre o que eu seria. 

Um dia, fui tocar e me disseram que a trompa tinha um som muito bonito e que meu instrumento não aceitava alguém mais ou menos. Ou você se atira ou não vai dominar, mesmo com o som natural bonito. Já era casado e tinha um filho. Lembro que cheguei na minha ex-mulher e falei: “Tenho uma notícia para dar. A gente vai ser pobre”. Ela perguntou o motivo e respondi porque quero ser músico e que até podemos ter uma vida confortável futuramente, mas não seremos ricos. Voltei a ter aula de trompa e agarrei a oportunidade com unhas e dentes. Era algo que gostava de fazer e o que faltava era uma direção, alguém que chegasse e direcionasse isso. 

Nonada – Quais foram os principais desafios naquele momento? 

Israel Oliveira – O principal desafio foi convencer meu professor, o Ozéas Arantes, a voltar a me dar aula. Ele falou assim: “Você tem muito talento, mas tá com 21 anos de idade, quase 22. Ali fora, tem meninos de 16 e 17 anos. Vou tirar a oportunidade de um deles para dar a você. É o que você quer? Porque formamos músicos profissionais, não estamos formando gente para tocar apenas na igreja”. Respondi que era o que eu queria, porque precisava sustentar a minha família. Ele disse assim: “São duas vagas, tenho dois meninos e você. Vou te dar a oportunidade, mas a cada seis meses você precisará ter uma melhora significativa. Do contrário, está fora”. Foi uma coisa ensandecida recuperar o tempo, mas estamos aqui, não é mesmo?

Nonada – Qual a importância de Ozéas Arantes para a sua carreira? Considera ele seu mentor e primeira referência no segmento? 

Israel Oliveira – Ele foi meu único professor direto. Até tive outros, mas foi em seminários. Ele foi meu orientador e é até hoje. Quando estou com problemas sérios, converso com ele. A influência do Ozéas é o que chamo de “paisor”. Imagina, cheguei da comunidade, em casa a gente comia de colher e guardanapo não existia. E entrei no mundo erudito. Tocamos para uma elite e é diferente de tocar pagode, samba ou flamengo. O erudito traz um comportamento. Vim da comunidade, da quebrada. Nossa, para falar normal, fora da gíria, foi difícil. Se bem que a igreja me ajudou, embora não seja igual. Era outro linguajar. Pega o cara da quebrada de Viamão. São quase duas línguas diferentes, vejo pelos meus alunos. 

Ele é meu mentor. Se tenho algum problema com aluno, falo com ele, que me explica como resolver. Me orgulho de ter a escola dele. Cada um de nós é um artista diferente. Se fizer aula com qualquer pintor que a referência é Dalí, você irá pintar como Dalí, não como Van Gogh. Igual é o músico. Toco diferente, mas quem escuta percebe muita semelhança. 

Nonada – Qual foi a primeira orquestra em que atuou como músico trompista? Como se sentiu naquele momento? 

Israel Oliveira – Lembro até hoje a primeira vez, que foi em uma igreja em São Paulo. Todas as Igrejas Evangélicas tem uma orquestra, nem que seja de 30 músicos. Havia uma orquestra chamada Emanuel Louvores, que tocava músicas eruditas num ritmo mais popular. Nossa, aquilo me encantava! A primeira vez que sentei ali na orquestra, meu Deus do céu, que sensação maravilhosa. Um dia você tem que sentar no meio de uma orquestra para saber o que é a sensação. Se tu sente na plateia, imagina na orquestra. Aquilo é uma enxurrada de sensações. Minha cabeça parecia estar com fogos de artifícios. Era o violino na frente, bateria, contrabaixos, enfim. Aquilo me influenciou a ser trompista.

No centro da imagem, segunda da esquerda para a direita, em concerto sob regência do maestro suíço Nicolas Rauss. (Footo: leandro Rodrigues/divulgação)

Nonada – Em 2020, durante a pandemia, você criou o Coronahorns. Como nasceu o projeto? Qual foi a sua motivação? 

Israel Oliveira – O Eraldo Alves agregava muito as pessoas e tem muito disso em mim. Logo que cheguei no Rio Grande do Sul, não entendia porque tinha tão poucos trompistas. Por isso, criei o Confrasul Horn [Confraria de Trompistas do Rio Grande do Sul], formada por 37 pessoas. Conversávamos e fazíamos lives durante a pandemia. Nas lives, sugeri que o aquecimento fosse realizado com todos juntos. E partiu dali a ideia de juntar pessoas, discutir, compartilhar ideias e materiais durante a pandemia. Dou aula para jovens, tenho filhos e percebi que eles estavam entrando em depressão. Se os mais velhos estavam, imagina quem é mais novo e está cheio de energia.

Fazíamos exercícios e passávamos vídeos para eles fazerem. Para gravar um vídeo de dois minutos leva 2h30min na trompa. Isso porque tem que tocar a música sem errar. Se na última nota errar, precisa recomeçar tudo novamente. Detalhe: a trompa é um dos instrumentos mais difíceis. A motivação existe desde sempre, pois tenho perfil de agregar e criar grupos. O Coronahorns veio porque estava fazendo o Confrasul e agregamos pessoas de fora daqui. 

Conclusão: chegaram duas gurias, uma boliviana e uma venezuelana. As duas disseram que tinha um grupo chamado Rede Latinoamericana de Cordistas (trompa, em espanhol). Agregamos as pessoas e foi muito louco. A cada dia entravam de 30 a 40 pessoas no grupo. Passamos um mês assim e criamos dois grupos de 250 participantes. Posso dizer que ninguém esperava que crescesse assim. A ideia é reverter isso em algo positivo para a comunidade de trompistas latinoamericana. Neste momento, nós estamos muito mais reconhecidos. Isso é muito legal. 

Nonada – A partir daquele projeto, foi criado o primeiro coletivo pela trompa da América Latina: o Latinoamericahorns. Como o grupo se organiza?  

Israel Oliveira – Nós temos uma equipe formada por sete pessoas. Cada um tem sua função no grupo e estamos tentando nos reorganizar para direcionar como serão as coisas. Tudo voltou e somos trompistas, tocando em diferentes orquestras e cidades. Ou seja, é uma equipe multicontinental. A partir da equipe, movimentamos o coletivo. Não existe custo por enquanto, pois não nos sentimos no direito de cobrar nada. Porém, por que não criar uma live e cobrar um valor para participar? Disso, podemos formar um fundo para trompistas que precisam comprar instrumentos e não têm condições. 

Nonada – Quais ações são desenvolvidas pelo coletivo? 

Israel Oliveira – Toda segunda-feira, às 16h, temos live com algum convidado e pretendemos manter isso. Queremos lançar um documentário para mostrar o Coronahorns, que envolveu pessoas do Brasil até Cuba, que sequer se conheciam antes. Ouvir o depoimento de pessoas que não se viam há 25 anos porque haviam perdido o contato, professores chorando na tela, enquanto conversavam diante de 160 pessoas. Temos o lema: Latinoamericahorns, um coletivo de trompistas latinoamericanos espalhados pelo mundo para compartilhar conhecimentos e ideias. 

Temos o Matias Piñera, chileno, primeira trompa da orquestra de Munique. O Hugo Valverde, porto riquenho, um dos principais trompistas da filarmônica de Nova York. Samuel Rosa, brasileiro, baita de um trompista na ópera de Nova York. Entendemos que as principais vagas estão na mão de latinoamericanos porque temos um espírito guerreiro. Se erramos, reconhecemos o erro e tentamos de novo. Já o europeu cresceu ouvindo que precisa ser perfeito. Na cadeira da trompa, se o cara pensar assim, tem que desistir na hora de ser trompista. 

A trompa é um dos instrumentos mais fáceis de cometer pequenos erros. Para acertar a nota, precisa escutar três dias antes na tua cabeça para se organizar para tocar. É um instrumento extremamente difícil. O latinoamericano tem mais facilidade para lidar com isso, na minha opinião, já discutido no Latinoamericahorns. Temos alegria e levamos para a música. 

Nonada – No site da OSPA, tem uma categoria que mostra os músicos que formam a orquestra. Grande parte dos profissionais são pessoas brancas. Como enxerga o seu papel no segmento, pensando na representatividade?

Israel Oliveira – Defino como resistência, porque, quando cheguei na OSPA, era o único negro. Depois entrou a Gabriela Vilanova. Sempre fui negro, vamos dizer assim, eurocentrizado. Será que cabe o termo? Vim de igreja evangélica em que a cultura era música sacra. Somente mais velho e fora igreja pude conhecer o samba, conhecer a negritude mesmo. Mas não me considero ativista. Me sinto privilegiado e sigo resistindo. Privilégio de ser resistência diante de toda a situação que é ser um negro dentro da orquestra sinfônica de Porto Alegre, no papel de solista. 

Nonada – Além de música de concerto, quais os outros tipos de músicas você toca? 

Israel Oliveira – Sou músico profissional que lê partitura, não sou aquele que toca de ouvido. O músico erudito, meu caso, sabe tocar qualquer estilo, desde que tenha a partitura – que é como um GPS. Exemplo: sou o motorista de um carro, tu me fala o endereço, que colocarei no GPS, e vou até lá. Posso não fazer o mesmo caminho que você, com todos os detalhes, mas chegarei no local que pediu. O músico erudito é assim. O erudito é meu chão, a minha casa. Quando estou na OSPA me sinto em casa.

Nonada – Como avalia seu papel como professor e percebe os novos talentos, até pensando na experiência dos coletivos Coronahorns e Latinoamericahorns? 

Israel Oliveira – Meu objetivo é fazer o aluno entender que, naquele momento, ele é um trompista. Veio para aprender instrumento e irá estudar comigo como tocar o instrumento e, na sua casa, irá praticar. Percebo que a maioria tem sacado isso, porque precisa estudar para tocar o instrumento. Do contrário, está vindo para perder o tempo. Ser músico profissional é outra coisa. Tenho essa atitude como professor. 

Tem aparecido muitos jovens talentos no Rio Grande do Sul. Quando cheguei, tinha 12 trompistas, sendo que apenas 2 conseguiam tocar um programa profissional. Hoje, o número é maior e crescerá ainda mais. Trago do Coronahorns e do Latinoamericahorns o interesse cada vez maior das pessoas por absorver informações. Cada uma tem o seu jeito para isso e a internet oferece vários caminhos. 

Criamos concursos no Latinoamericahorns. Um deles foi o primeiro para jovens trompistas e várias pessoas puderam participar. Apareceu um guri de 21 anos que tocava como profissional. Depois fizemos um concurso juvenil para trompistas. Era para ser de 8 a 11 anos, mas alguém sugeriu até 11 para termos uma surpresa. E nós tivemos. Participou um guri de 7, depois outro de 8 e uma aluna minha de 8 anos tocou. Depois de 12 a 15 e de 16 a 18 anos. A menina que ganhou o de 15 anos podia ter vencido o de 18 anos. Logo em seguida, conquistou uma bolsa por outro concurso. Estamos mostrando para todo mundo que temos talento. 

Nonada – Após receber a premiação e participar da criação do primeiro coletivo de trompa do nosso continente, quais são os seus planos daqui para frente?

Israel Oliveira – O objetivo é buscar recursos para lançar o documentário do Latinoamericahorns. O outro é deixar o coletivo cada vez mais estruturado e criar estacas para alcançarmos mais pessoas. Quero trabalhar também no Confrasul Horn para ter mais trompistas nascidos aqui e para que, futuramente, não precisem vir de São Paulo. 

* Estudante de Jornalismo da Unisinos. Essa entrevista é fruto de um projeto especial de parceria do Nonada com a Beta Redação, portal experimental do curso de Jornalismo da Unisinos.

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