5 artistas incríveis para ver na Bienal de São Paulo

Por Thaís Seganfredo Fotos: Levi Fanan

A 34ª Bienal de São Paulo traz o conceito “Faz escuro mas eu canto”. Ela tem visitação gratuita no pavilhão da Bienal, no Ibirapuera.

O Nonada Jornalismo listou obras imperdíveis para ver por lá! Mas um aviso: separe umas boas 3 ou 4 horas se for visitar pra ver tudo com calma! Se liga:

Complexo Atlântico, de Arjan Martins A obra do experiente artista brasileiro chama a atenção de longe: trata-se de uma âncora gigante, que reflete sobre o regime escravagista entre Europa, África e Américo.

Amôr, de João Cândido O Almirante Negro, líder da Revolta da Chibata, costumava bordar na cela em que cumpriu prisão como punição pelo protesto por melhores condições de vida. A Bienal expõe dois desses bordados, feitos em 1910.

Kūmxop koxuk yõg, de Sueli Maxakali Em uma instalação composta por objetos, máscaras e roupas indígenas, a artista evoca as Yãmĩyhex, mulheres-espírito do povo Maxakali que, no passado, abandonaram os maridos na aldeia e sumiram no fundo das águas dos rios

Os retratos de Frederick Douglass Homem mais fotografado do século 19, o abolicionista Douglass fundou seu próprio jornal e recorria à promoção de sua imagem como autoafirmação enquanto homem negro. Todos os 160 retratos oficiais dele estão na Bienal

Kahtiri Ēõrõ, de Daiara Tukano A obra (Espelho da Vida, em português) é uma releitura dos tradicionais mantos Tupinambás. “Quem se enxerga no espelho fica do tamanho que a gente é: bem pequenininho, para poder enxergar o horizonte de uma forma mais ampla”, explica Daiara. Foto;:Amazônia Real

A Bienal de SP segue aberta de terça a domingo até 5 de dezembro com visitação gratuita no parque do Ibirapuera. É preciso levar o comprovante de vacinação para entrar.