No ritmo do coração emociona, mas não impacta

No ritmo do coração emociona, mas não impacta

Por Rafael Gloria Nonada Jornalismo

O Nonada Jornalismo traz a resenha de No Ritmo do Coração, da diretora Sian Heder, indicado a três Oscar

Apesar das poucas indicações, a produção está concorrendo à melhor filme e vem crescendo nas últimas premiações

Tanto que ganhou prêmios importantes como o Screen Actors Guild Awards, assim como os dos sindicatos dos produtores e dos roteiristas.

Parece que a corrida pelo Oscar esquentou, e No Ritmo do Coração é o filme que pode bater o até então favorito Ataque dos Cães. Mas o filme é bom?

Na trama, conhecemos Ruby, a jovem é a única falante em uma família de surdos. Seus parentes se dedicam à pesca, mas ela tem um sonho diferente.

Ironicamente, ela tem o objetivo de ganhar a vida cantando, e é influenciada por seu professor de música na escola a seguir a carreira

Em contrapartida, a sua família depende dela para continuar trabalhando e tendo mais contato com a sua comunidade, que não faz esforço para aprender a língua de sinais

Mas o filme não vai pelo caminho crítico, preferindo fazer uma narrativa clássica, de superação, a partir de muita emoção

O elenco é engajado e carismático, com destaque para Troy Kotsur, favorito na categoria de ator coadjuvante, primeiro ator surdo a ser indicado

Aliás, todos atores da família realmente tem deficiente auditiva, o que torna o filme ainda mais realista e inclusivo

No Ritmo do Coração é tocante, com cenas que entretém no momento, mas que não tem o poder de impactar, ou reverberar por tanto tempo

Mas surpresas podem acontecer na noite do Oscar, que acontece neste domingo, no dia 27 de março.

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