NONADA JORNALISMO

Os museus que guardam as memórias das favelas

As favelas têm memória! Além de bens culturais como o jongo e o samba, museus sociais estão ajudando os moradores das periferias a contar suas histórias

“A gente quer sonhar com coisas que não remetam só a nossa dor, a gente quer fabular sonhos  para os nossos”, diz o pesquisador Hugo Oliveira

O Nonada Jornalismo selecionou alguns museus e acervos que valorizam o patrimônio cultural das periferias do Brasil. Confira:

Museu de Favela (MUF)

Localizado no conjunto de favelas Cantagalo-Pavão-Pavãozinho, no RJ. É um museu que não tem espaço físico, mas se utiliza de todo o território da favela como acervo

Museu das Favelas

Museu estadual de SP inaugurado em 2022. Inclui as vivências que partem de periferias, ocupações, assentamentos, regiões quilombolas, ribeirinhas, entre outras.

Museu da Maré

Apresenta a história do Rio de Janeiro do ponto de vista da zona norte . Os objetos de seu acervo foram reunidos a partir da doação dos moradores

Dicionário de Favelas – Marielle Franco

Projeto que visa a preservação da memória e identidades coletivas dos moradores das favelas através produção de conhecimentos sobre esses espaços.

Maracatu Nação

Expressão cultural que evoca coroações de reis e rainhas do antigo Congo africano através de um cortejo musical em Pernambuco. Um dos objetivos é revitalizar a trajetória do maracatu.

Jongo da Serrinha

O Jongo da Serrinha, em Madureira,  resguarda uma tradição se manteve através das gerações de familiares dos jongueiros, além de também manter acervos e espaços expositivos

Cais do Valongo

Também no Rio de Janeiro, há o Cais do Valongo, porto que recebeu milhares de escravizados durante o período colonial. Um museu será construído no local nos próximos anos