Thor diverte, mas não aprofunda a história

Thor diverte, mas não aprofunda a história

Nonada Jornalismo

Nesta semana estreia Thor: Amor e Trovão, novo capítulo do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU)

É o segundo filme do deus nórdico dirigido por Taika Waititi

Apesar de continuar engraçado e despretensioso, há muita história para ser contada e as coisas acontecem rapidamente, o que pode confundir o espectador

A premissa principal é a jornada interior de Thor, que começa o filme tentando “se encontrar”

Paralelamente, o vilão Gorr é introduzido. E ele deseja a extinção de todos os Deuses.

Christian Bale está ótimo no papel, e consegue fazer um antagonista interessante, destoando da maioria dos seus pares no Universo da Marvel

Mas como dito, muita coisa acontece, e Jane Foster, assumindo como a Thor também é uma delas e que poderia ser mais bem explorada

Jane ganha um holofote maior aqui, embora continue sendo uma “escada” para o crescimento do personagem masculino

Há diversas outras passagens e a entrada do Olimpo, com a figura de Zeus, talvez caricata demais (Por que Russell Crowe escolheu um sotaque de mafioso italiano do Brooklyn?)

No fim, tudo acaba sendo resolvido rápido demais, e talvez a narração em OFF que permeia o filme poderia ter sido mais bem utilizada como recurso organizacional

A nova aventura do Thor peca em um acúmulo de histórias, ao mesmo tempo em que diverte com seus personagens carismáticos - o que não agrega muito no fim