NONADA JORNALISMO

8 artistas visuais que criam mapas do Brasil decoloniais

O mapa do Brasil, desenhado pelo colonizador, tem fronteiras e divisões que refletem processos históricos de invasão. Desde o século 16, os mapas foram usados para dominar territórios e povos.

Como combate a essa visão de mundo, surge a contra-cartografia. Ela contesta o uso histórico de mapas como legitimação do colonialismo.

O Nonada Jornalismo listou artistas que nos fazem questionar e reimaginar o que constitui um território. Confira aqui:

André Vargas

O artista articula a ancestralidade a partir de elementos culturais, linguísticos, religiosos, históricos e estéticos.

Mauricio Igor

Maurício Igor investiga questões de identidades em temas como gênero, sexualidade, miscigenação, decolonialidade e o cotidiano na região amazônica

Jaime Lauriano

Lauriano explicita as diferentes camadas de violência que essas narrativas trazem da colonização

Marina Camargo

Os mapas são recorrentes na produção de Marina. Ela constrói a partir do látex, material flexível e elástico, e associa à exploração do Brasil.

Gustavo Caboco

O artista reflete sobre os deslocamentos dos corpos indígenas e sobre a produção e as retomadas da memória.

Jefferson Medeiros

O artista propõe discussões sobre colonialidade, exploração do trabalho no cotidiano urbano periférico. Ele utiliza materiais diversos, de concreto a cápsulas de munição.

Iris Helena

Nesta obra, a artista criou um mapa poético baseado no estudo cartográfico acerca da formação de cidades brasileiras.

Lyz Parayzo

Lyz Parayzo é uma artista que trabalha com audiovisual, escultura e performance. Ela tem o corpo como principal suporte de trabalho.