Terreiro na rede: a umbanda e o candomblé na web

Terreiro na rede: a umbanda e o candomblé na web

Nonada Jornalismo

Assim como a Beyoncé, muitos influenciadores estão ajudando a popularizar as culturas de matriz africana

Perfis com vídeos, cards, podcasts, colocam a identidade dos terreiros como tema principal e compartilham desde o cotidiano no Terreiro até conselhos a partir de Itãs, por exemplo.

“Testei vários formatos antes de começar a postar os pontos que a gente canta na nossa Casa de Umbanda”, conta Roberval Borges, que é artista e influencer no Tik Tok

Naíse Domingues, jornalista e candomblecista, percebeu que as religiões afro-derivadas continuavam na mesma editoria: a policial. Ela resolveu ciar a revista Kobá

Para David Umbanda, o compartilhamento de conteúdos tem o fim principal de “levar a umbanda para além das paredes do terreiro”.

Mas ele alerta para que não haja banalização: “A gente vê uma fetichização da estética de terreiro. É importante a gente discutir sobre sintetização na internet"

Já Omilade, a @Yemojazz, fala sobre seu trabalho: “Falamos sobre transexualidade, racismo. Isso é uma maneira de fortalecer a cabeça (orí) das pessoas para que elas possam perceber o mundo que vivem."

Influenciadores falam sobre a cultura de terreiros nas redes sociais