Uma das novidades do financiamento coletivo do Nonada – Jornalismo Travessia é uma integração maior com o público. Todos que investirem no trabalho da equipe vão poder participar do Conselho Editorial do site.
A ideia é que formemos uma comunidade em torno Nonada para que novas possibilidades se abram no âmbito da criação coletiva. A pesquisadora Cicilia Peruzzo argumenta que a comunicação popular participativa dá seu aporte à edificação de uma cultura e educação democrática. Cada vez é mais importante escutar as diversas vozes da sociedade e, no caso do Nonada, todos os diferentes tipos de representações artísticas e culturais.
Na prática, o funcionamento dos participantes do Conselho Editorial decorre de alguns tópicos:
– Poderão sugerir pautas, criticar o conteúdo do site e ajudar no planejamento de coberturas colaborativas. Caberá à equipe do Coletivo avaliar as sugestões, logo, uma sugestão de pauta dada por algum membro do conselho não significa que será realizada, mas levada em conta nas reuniões de pauta da equipe.
– Participar de reuniões especiais, juntamente com os editores designados do Coletivo, em que será discutido o andamento estrutural do site e a “fiscalização” por parte do Conselho sobre como está sendo utilizado o dinheiro investido no site.
– Um integrante do Conselho não poderá participar ativamente do site. Ou seja, não poderá fazer nenhuma colaboração em qualquer mídia (escrever, fotografar, vídeo). Se ele tiver algum envolvimento direto em uma pauta sugerida pelo mesmo ao site, a pauta não será levada em conta. Exemplo: um produtor cultural que é conselheiro e sugere uma pauta de um artista que assessora ou produz. Prezamos a independência acima de tudo. Se um conselheiro quiser participar mais ativamente do Nonada (escrevendo, fotografando, vídeo), pode escolher sair do Conselho Editorial – mas mantém as outras recompensas.
– Os conselheiros vão ter direito a um espaço no Medium do Nonada para emitirem textos opinativos sobre a cobertura do site (semelhante a um Ombudsman), ou comentar crônicas do cotidiano – que tenham relevância e sigam a linha editorial do Coletivo. Isso pode ser mais debatido nas reuniões específicas citadas no segundo ponto.