Governo pretende investir no setor de games brasileiro

Propostas para o desenvolvimento do setor de games no Brasil estão sendo discutidas (Crédito: arquivo)

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que pretende discutir com o Ministério da Fazendo propostas para o desenvolvimento do setor de games no Brasil. “Precisamos estabelecer uma política para o desenvolvimento de games, montagem de games aqui e de software para games também”, disse. Algumas das propostas têm como objetivo diminuir o preço dos produtos e gerar empregos no setor. O Projeto Jogo Justo já vem há um tempo trabalhando na busca pela diminuição da carga tributária nos jogos importados, além de travar diálogo com o governo sobre um desenvolvimento da industria de jogos eletrônicos no país. Agora parece que os frutos estão começando a surgir.

Vale lembrar que recentemente nos Estados Unidos, o National Endowment for the Arts, principal órgão norte-americano de fomento cultural, reconheceu que games interativos também são arte e que merecem incentivo governamental. Lá, entretanto, o as regras de financiamento não valem para todo e qualquer produtor: o game não pode ter fins comerciais e deve ser produzido por organizações livres de impostos. Programadores independentes podem se candidatar, mas apenas em parceria com ONGs locais.

O momento é bom para o Brasil nos games, a PlayStation Network, a rede de games para os consoles da Sony que vem causando dor de cabeça à empresa devido a invasão de hackers em seu sistema, ganhou uma nova promessa de lançamento no Brasil. Em evento durante a feira de games E3, a Sony Brasil anunciou que pretende lançar a rede de games e a loja PS Store até o Dia das Crianças. Com o serviço no Brasil, em português, os jogadores brasileiros poderão se registrar usando endereços no País e dados de cartões de crédito nacionais. Para usar a rede atualmente, usuários brasileiros cadastram endereços de outros países e têm de usar um cartão internacional.

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Jornalista, Especialista em Jornalismo Digital pela Pucrs, Mestre em Comunicação na Ufrgs e Editor-Fundador do Nonada - Jornalismo Travessia. Acredita nas palavras.

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