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Reportagem: Thaís Seganfredo Fotos: Luiz Munhoz/Fronteiras do Pensamento Treze de maio de 2019. Enquanto em todo o Brasil a data ainda é marcada pela invisibilidade de abolicionistas e intelectuais negros na luta pela abolição da escravatura, na UFRGS uma das maiores lideranças no ativismo pelos direitos humanos abria o Fronteiras do Pensamento 2019 em Porto
por Glauber Cruz e Thayse Ribeiro Façamos um exercício respondendo a duas perguntas: a quantos filmes africanos você já assistiu? Caso tenha visto algum, ou mais de um, qual era a sua nacionalidade? Caso a resposta da primeira pergunta seja algo que indique mais do que os dedos de uma mão e a da segunda indique
Texto e entrevista: Thaís Seganfredo* Fotos: Diego Lopes e Bere Fischer/CRL (Augusta da Silveira de Oliveira contribuiu para essa matéria. Originalmente publicado no site da Feira do Livro de Porto Alegre) A história de Scholastique Mukasonga é a jornada de uma ruandesa que se descobriu escritora como que predestinadamente, assim como costumam dizer que acontece com os
Resenha: Thaís Seganfredo Fotos: Anselmo Cunha Há pouco mais de 40 anos, uma música mexia com as estruturas de poder de um país, criticando acidamente uma ditadura militar e alertando o povo contra os retrocessos sociais. Poderia muito bem ser no Brasil, mas nesse caso, estamos falando de “Zombie”, do nigeriano Fela Kuti. Filho de
Resenha e entrevista Maiara Cemin Em cartaz nos cinemas de Porto Alegre, “Comboio de Sal e Açúcar” é o primeiro filme africano a lançar simultaneamente em 20 salas de cinema no Brasil. De volta à cidade natal após 17 anos longe, o diretor Licínio Azevedo – que vive há quatro décadas e Moçambique – lança um filme
por Eliane Marques[1]Foto: Otávio Fortes/CRL 2017 Os movimentos de Ponciá, inclusive o não movimento do braço, que capturam da boca a palavra e a aprisionam noutras sedes do corpo e na circularidade dos seus passos, falam de uma subjetividade estrangeira e incapturável pela compreensão formatada do que seja uma mulher negra ou do que ela
Fotos: Tuane Eggers e Thiele Elissa/divulgação – Abdias Nascimento não é o maior intelectual negro, é o maior intelectual do Brasil. A voz do artista paulistano de 32 anos Jaime Lauriano ecoou no auditório do Museu de Artes do Rio Grande do Sul, onde jornalistas de vários estados assistiam à coletiva da 11ª Bienal do
por Priscila Pasko Foto: ABCárdenas/divulgação Os mais triviais argumentos não escapam da narração envolvente de Teresa Cárdenas. Seja durante uma conversa, seja em sua escrita, antes de qualquer conclusão hipoteticamente óbvia, a escritora cubana conduz o outro, não por caminhos inusitados, mas autênticos. A sua linha de raciocínio nasce das memórias, cresce pelas observações e se
por Eliane Marques* Erik Killmonger deseja o vibranium e toda a estrutura de Wakanda para o fim de empreender sua luta em favor dos oprimidos fora-muros desse mundo fictício onde não existem negros. Ele padece da mágoa pelo duplo abandono ancestre. Seu pai, um wakandaniano que realizava missão por aqui fora assassinado por patrícios, pois
Entrevista por Douglas Freitas e Marcelo Hailer (Publicado originalmente na Revista Bastião, em março de 2014″) Tambores vibram no palco da maior universidade privada de Moçambique. Sentada entre os sete músicos, Paulina Chiziane entoa um cântico evocando os espíritos dos ex-presidentes Eduardo Mondlane e Samora Machel. A música tem a intenção de convocar o passado
Foto: Tássia Nascimento/divulgação “Eu sou a minha própria embarcação Sou minha própria sorte” Essa é uma das estrofes da canção “Um corpo no mundo”, da cantora e compositora baiana Luedji Luna. A música nomeia o álbum de estreia, trabalho esse que é composto por 11 faixas que unem ritmos do congo e do batá cubano