Thaís Seganfredo Foto: Anselmo Cunha/Nonada *a reportagem informou anteriormente de forma errada que ocorreram 9 óbitos até o momento. a informação correta é de 5 óbitos de indígenas autodeclarados. Se o Brasil vive no momento uma falsa sensação de que o pior da pandemia de Covid-19 já passou, para os povos indígenas do país, o
cultura indígena
Paola Mallmann* Embora de autores diferentes, dois documentários brasileiros recentes dialogam na busca por visibilizar parte da cosmovisão de diferentes povos indígenas: “Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos”, direção de João Salaviza e Renée Nader Messora; e “Ex-Pajé”, de Luis Bolognesi. Nas obras, é possível perceber a narrativa centrada na relação indígena com o
Joyce Rocha Ilustração: Gustavo Caboco “Num dia qualquer, uma menininha quis saber onde ela poderia encontrar as histórias que eu contava para que pudesse ler. Aquela pergunta me pegou de ‘calças curtas’, como se diz. Eu não poderia dizer a ela a bibliografia da USP e nem soube indicar os livros que continham as histórias.
Foto – Douglas Freitas/@alassderivas Mais de 2500 mulheres de 130 povos de todas regiões do país realizaram, em agosto, a Marcha das Mulheres Indígenas, em Brasília. Confira o manifesto final escrito pelas mulheres: “Nós, 2.500 mulheres de mais de 130 diferentes povos indígenas, representando todas as regiões do Brasil, reunidas em Brasília (DF), no período de
por Fabiana Reinholz O artigo 231 da Constituição Federal determina que “são reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens. Que as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua
Reportagem: Fabiana Reinholz Foto: A kaingang Iracema Nascimento (Saberes Indígenas/Ufrgs) “Eu canto a dor /desde o exílio / tecendo um colar /de muitas histórias e diferentes etnias /(…) As pedras do meu colar / são história e memória / são fluxos de espírito / de montanhas e riachos / de lagos e cordilheiras / de
Reportagem: Thaís Seganfredo Foto de capa:Fernando Silva/prefeitura de Maricá-RJ Tarde quente de abril. Na rua dos Andradas, uma das principais do centro de Porto Alegre, artesãos indígenas formavam uma fila de cestos de diversos tamanhos e cores, que anunciavam a chegada da Páscoa, período em que a cestaria indígena é bastante procurada. A alguns metros
Fotos: Lucas Leffa/Jornalistas Livres Embora nunca tenham realmente cessado, ataques a aldeias indígenas têm se intensificado em todo o Brasil desde o fim do ano passado. Notícias apontam uma maior ameaça já no mês de janeiro, após a posse de Jair Bolsonaro (PSL). Nos últimos dias, a etnia Awa Guajá teve terras invadidas no Maranhão; a
por Conselho Indigenista Missionário-Regional Sul e Conselho Estadual dos Povos Indígenas/RS Foto: Anselmo Cunha/Nonada Um grupo de Guarani Mbya da Aldeia Cantagalo reuniu artefatos – cestos, bichinhos esculpidos em madeira, pequenos objetos de arte – e seguiu para o Parque Farroupilha (conhecido como Parque da Redenção), em Porto Alegre/RS, no último dia 29 de, para vendê-los,
Maçambique de Osório (Foto: Francisco Cadaval/Gema) Morador da aldeia Tekoa Guaviraty Porã, Vherá Poty tenta explicar em poucas palavras a complexidade da música de seu povo mbya-guarani: “Cada criança tem sua própria melodia, que a gente chama de ‘som da vida’. Não chamamos de música, mas sim de conselhos ou palavras entoadas”. A declaração é